O EPI na saúde é um dos pilares para a proteção dos profissionais e para a prática segura da medicina e de outras profissões da área.
O setor da saúde é um setor exposto a riscos biológicos, químicos e físicos. Nesse sentido, o uso correto do EPI é indispensável para oferecer segurança aos profissionais e pacientes.
No dia a dia de clínicas, consultórios e hospitais, os EPIs desempenham um importante papel, protegendo contra agentes infecciosos, acidentes com materiais perfurocortantes e outras ameaças.
No entanto, não basta só conhecer os equipamentos, é preciso entender como usá-los de forma correta e respeitar as normas regulamentadoras que orientam sua aplicação.
Neste conteúdo, você irá conferir quais são os principais EPIs na saúde, sua importância no cotidiano médico e como garantir sua correta utilização.
Vamos começar!
Quais são os principais EPIs na saúde?
Na área da saúde, os EPIs são fundamentais para minimizar os riscos ocupacionais e preservar a integridade física e a saúde dos colaboradores e pacientes.
Como cada equipamento é projetado para proteger contra determinado tipo de risco, considerando as particularidades do trabalho, confira os mais usados nas clínicas, consultórios e hospitais:
- Luvas descartáveis: as luvas são uma barreira contra agentes biológicos, como bactérias, vírus e fluidos corporais. Elas devem ser utilizadas em todos os procedimentos clínicos, cirúrgicos, e também quando houver risco de contato com sangue ou secreções.
- Máscaras de proteção: as máscaras evitam a inalação de partículas e a disseminação de agentes infecciosos. Elas podem ser tanto máscaras cirúrgicas, como respiradores N95 ou PFF2.
- Protetor facial ou óculos de proteção: esses dispositivos protegem os olhos e rostos contra respingos de fluidos ou substâncias químicas. São importantes em intubações, aspirações e cirurgias.
- Aventais descartáveis ou impermeáveis: o avental atua como uma barreira contra fluidos biológicos e contaminantes. Os impermeáveis, por exemplo, são muito indicados para procedimentos com alto risco de exposição a líquidos.
- Toucas: as toucas evitam a contaminação do ambiente e do paciente por partículas que possam ser liberadas pelo cabelo do profissional.
- Calçados de segurança: eles oferecem proteção contra quedas, perfurações e impactos nos ambientes hospitalares.
- Jalecos: os jalecos são uma camada de proteção adicional que evitam que os profissionais transitem com contaminantes para dentro e para fora do ambiente de trabalho.
Qual é a importância do EPI na saúde?
Os profissionais da saúde enfrentam diariamente vários riscos biológicos, químicos e físicos. Por isso, os EPIs são essenciais para ter segurança e qualidade no cuidado prestado aos pacientes.
Assim, a utilização correta do EPI beneficia o profissional, o paciente e toda a equipe que compartilha do mesmo espaço de trabalho.
Com eles, é possível se proteger de agentes infecciosos, como microrganismos patogênicos em procedimentos invasivos, assim como do contato com fluidos corporais.
Além disso, eles reduzem acidentes ocupacionais e contribuem para a prevenção de infecções relacionadas à assistência (IRAS).
O uso adequado do EPI também demonstra conformidade com as normas regulamentadoras, como a NR-32, promovendo uma cultura de segurança e responsabilidade na organização.
5 dicas para usar de forma correta o EPI na saúde
Para usar o EPI na saúde de forma correta, é preciso que ele cumpra sua função de proteção, garanta a segurança dos profissionais e a qualidade dos serviços de saúde.
1. Escolha o EPI adequado para cada situação
Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que cada EPI tem uma finalidade específica, e você precisa utilizá-lo conforme o risco da atividade.
Por exemplo, as máscaras cirúrgicas são indicadas para a proteção contra gotículas, enquanto os respiradores N95 são essenciais quando há maior exposição a aerossóis.
Assim, avaliar o risco de cada procedimento é o primeiro passo para garantir uma proteção eficaz.
2. Verifique a integridade do equipamento
Depois, tão importante quanto usar o EPI correto é inspecioná-lo para identificar possíveis danos, como rasgos, fissuras ou defeitos.
Um equipamento comprometido pode não oferecer a barreira de proteção necessária, colocando o profissional em risco.
3. Realize a colocação e a remoção de forma correta
A correta colocação e remoção também são essenciais. Isso porque uma colocação inadequada compromete a proteção, e uma remoção incorreta aumenta o risco de contaminação.
Desse modo, sempre siga os protocolos estabelecidos, como os descritos pela OMS, e pratique as técnicas para evitar erros.
4. Higienize-se antes e depois do uso
Mesmo com a utilização do EPI, a higienização das mãos antes e após o uso é indispensável.
Com essa prática, você previne a transferência de agentes contaminantes para o corpo e superfícies próximas, o que compromete a proteção oferecida pelos equipamentos.
5. Armazene e descarte os EPIs corretamente
EPIs descartáveis precisam ser descartados imediatamente após o uso em recipientes próprios para resíduos infectantes.
Por outro lado, os equipamentos reutilizáveis precisam ser higienizados e armazenados conforme as orientações do fabricante.
Ao adotar essas práticas, você potencializa a eficácia dos EPIs e mantém o compromisso com a biossegurança e proteção de todos no ambiente de saúde.
Conte com a tecnologia na sua clínica
Além de contar e utilizar os EPIs corretos na sua clínica, ter uma tecnologia de gestão é um passo essencial para destacar o seu negócio da concorrência e obter mais agilidade e precisão no dia a dia.
Com um bom sistema médico, você consegue centralizar dados do paciente tanto do prontuário como do cadastro, além de outras informações administrativas do seu negócio, como horários agendados.
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