Classificação de risco: o que é e como funciona?

Richard Riviere
23 de março de 2025
Seta apontando para baixo.
classificação de risco

A classificação de risco ajuda a otimizar os atendimentos médicos, priorizando os casos mais graves e colaborando para uma saúde melhor. 

Um atendimento eficiente e seguro é um dos pilares da boa prática médica, especialmente quando os ambientes atendem urgências e emergências. 

Afinal, a forma como acontece a avaliação e priorização dos pacientes impacta de forma direta a qualidade da assistência prestada e os desfechos clínicos. 

Assim, compreender e aplicar corretamente a classificação de risco é essencial para otimizar os atendimentos, reduzir o tempo de espera e priorizar os casos mais graves. 

Para que você domine esse conceito e sua aplicação prática, exploraremos neste artigo o que é a classificação de risco, como ela funciona e qual é o principal sistema no Brasil e no mundo.

Vamos começar!

O que é a classificação de risco?

A classificação de risco é um sistema estruturado utilizado para avaliar a gravidade da condição clínica de um paciente e definir a prioridade de atendimento nos serviços de saúde, especialmente em unidades de urgência e emergência.

Diferente da ordem de chegada, esse processo considera critérios clínicos, como sinais vitais, sintomas apresentados e potencial risco de agravamento, garantindo que pacientes mais graves recebam assistência primeiro.

A metodologia da classificação de risco é baseada em protocolos padronizados, como:

Todos eles atribuem categorias ou cores aos pacientes, indicando diferentes níveis de urgência.

O principal objetivo desse sistema é organizar o fluxo de atendimento, otimizar os recursos disponíveis e reduzir riscos à saúde do paciente, assegurando uma assistência mais ágil e eficiente.

Como funciona a classificação de risco na clínica?

Embora a classificação de risco seja mais comumente associada a hospitais e unidades de urgência e emergência, sua aplicação em clínicas médicas também é essencial para otimizar o atendimento e garantir segurança aos pacientes.

Nas clínicas, esse processo envolve uma avaliação inicial estruturada. Essa avaliação acontece com um profissional de saúde treinado, que identifica a gravidade da condição do paciente e determina a prioridade de atendimento. 

A triagem pode ocorrer de forma presencial, logo na recepção, ou por meio de questionários digitais, antes mesmo da consulta. Os questionários facilitam a organização da agenda médica.

Os critérios analisados variam conforme a especialidade da clínica, mas geralmente incluem:

  • Queixa principal e duração dos sintomas;
  • Histórico médico relevante, incluindo comorbidades;
  • Sinais vitais, como pressão arterial, frequência cardíaca e temperatura;
  • Risco de agravamento, considerando a necessidade de atendimento imediato.

O Protocolo de Manchester e sua aplicação

Um dos sistemas mais utilizados para a classificação de risco é o Protocolo de Manchester, um método padronizado que categoriza os pacientes por meio de cores, indicando diferentes níveis de urgência. 

Ele é amplamente aplicado em serviços de emergência, mas também pode ser adaptado a clínicas que lidam com grande volume de atendimentos.

As categorias do Protocolo de Manchester são:

  • Vermelho: emergência – atendimento imediato necessário.
  • Laranja: muito urgente – atendimento em até 10 minutos.
  • Amarelo: urgente – atendimento em até 50 minutos.
  • Verde: pouco urgente – pode aguardar atendimento sem risco.
  • Azul: não urgente – atendimento eletivo ou orientações.

Esse sistema permite que a equipe médica priorize os pacientes de acordo com a gravidade do quadro. Desse modo, ele evita longas esperas para aqueles que necessitam de atendimento rápido e otimizando o tempo dos profissionais de saúde.

Ao adotar um método estruturado como o Protocolo de Manchester, as clínicas podem garantir um atendimento mais seguro, eficiente e humanizado, reduzindo riscos e melhorando a experiência do paciente.

Qual a importância da classificação de risco na saúde

A classificação de risco desempenha um papel fundamental na organização do atendimento em serviços de saúde, garantindo que os pacientes recebam assistência de acordo com a gravidade de sua condição. 

Esse sistema evita filas desorganizadas, reduz o tempo de espera para casos urgentes e otimiza o uso dos recursos disponíveis.

Sem um processo estruturado de triagem, pacientes em estado crítico podem ser negligenciados, enquanto casos menos graves podem sobrecarregar a equipe de saúde, comprometendo a qualidade do atendimento. 

A adoção da classificação de risco traz benefícios importantes, como:

  • Priorização dos casos mais graves, garantindo atendimento rápido para quem mais precisa;
  • Redução do tempo de espera, organizando o fluxo de pacientes de forma eficiente;
  • Melhoria na segurança do paciente, evitando que quadros clínicos se agravem por demora no atendimento;
  • Uso otimizado dos recursos de saúde, garantindo que consultas, exames e procedimentos sejam direcionados corretamente;
  • Aumento da satisfação dos pacientes, proporcionando um atendimento mais ágil e justo.

Além disso, a classificação de risco não se restringe apenas a emergências hospitalares. Em clínicas médicas, sua implementação ajuda a estruturar a jornada do paciente, garantindo que os atendimentos sejam realizados com mais eficiência e previsibilidade.

Com um sistema bem aplicado, os profissionais de saúde podem tomar decisões mais assertivas, reduzir riscos e proporcionar uma experiência de atendimento mais segura e qualificada.

Conte com a tecnologia para otimizar seus atendimentos

A implementação de um sistema para clínicas é um grande diferencial para otimizar a classificação de risco e garantir um atendimento mais eficiente. 

Com o suporte da tecnologia, é possível padronizar a triagem, reduzir erros, agilizar o fluxo de pacientes e melhorar a experiência tanto para os médicos quanto para os pacientes.

Um sistema especializado permite a digitalização do processo de triagem, integrando informações como histórico médico, sinais vitais e protocolos de classificação de risco. 

Além disso, ele possibilita o acompanhamento em tempo real do status dos atendimentos, garantindo que cada paciente receba assistência dentro do tempo adequado.

Os principais benefícios de um sistema para clínicas incluem:

  • Automação da triagem, reduzindo o tempo de espera e o risco de erros manuais;
  • Centralização das informações médicas, garantindo acesso rápido e seguro ao histórico do paciente;
  • Otimização da gestão de agendas e filas de espera, organizando o fluxo de atendimentos;
  • Melhoria na comunicação da equipe médica, facilitando a priorização dos casos mais graves.

Para que sua clínica tenha um processo de classificação de risco mais eficiente e seguro, conte com o Versatilis System, o sistema ideal para a gestão de atendimentos médicos.

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Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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