Escala de Manchester: o que é e como funciona?

Richard Riviere
12 de outubro de 2024
Seta apontando para baixo.
médicos atendendo em urgência e emergência

A escala de Manchester permite categorizar o nível de urgência de cada paciente com base em alguns critérios clínicos facilmente identificáveis. 

Em um serviço de urgência e emergência, manter um atendimento ágil e seguro é indispensável. Nesse sentido, é preciso fazer uma triagem eficiente, de modo a identificar os níveis de urgência de cada um. 

Com a escala de Manchester, é possível categorizar os níveis de urgência analisando alguns critérios clínicos, e então priorizar o atendimento àqueles que precisam. 

Com esse sistema, você otimiza o uso dos recursos médicos, e consegue melhorar o desfecho em situações de emergência. 

Neste artigo, você irá entender o que é e como funciona a escala de Manchester, com dicas práticas para aplicá-la de forma eficaz no seu dia a dia clínico. 

Acompanhe! 

O que é a escala de Manchester?

A escala de Manchester é um sistema de triagem médica desenvolvido no Reino Unido. Sua utilização acontece, principalmente, em serviços de urgência e emergência para priorizar o atendimento de pacientes de acordo com a gravidade do seu quadro. 

Assim, seu principal objetivo é organizar o fluxo de atendimento, classificando os pacientes em 5 categorias, cada qual possuindo um código de cor indicando o nível de urgência. 

As categorias variam desde casos menos graves, que podem aguardar pelo atendimento sem grandes prejuízos, até situações de risco iminente à vida. 

Esse método é reconhecido internacionalmente e foi desenvolvido com base em critérios clínicos rigorosos, assegurando o atendimento prioritário aos pacientes mais críticos. 

Como funciona a escala de Manchester?

A escala de Manchester classifica os pacientes em 5 níveis de prioridade, e suas cores indicam a gravidade do quadro clínico, bem como o tempo máximo recomendado para cada tipo de atendimento. 

Nesse sentido, um profissional de saúde deve ficar responsável por avaliar todos os sintomas e sinais apresentados pelo paciente de acordo com os protocolos clínicos predefinidos. Confira a seguir quais são eles:

  • Vermelho (emergência): este estado indica risco iminente de morte, necessitando de atendimento imediato, como um paciente com parada cardíaca ou choque anafilático.  
  • Laranja (muito urgente): o estado laranja se refere a casos graves que, embora não apresentem risco iminente à vida, precisam também de atenção médica rápida, como crises convulsivas ou dor intensa. 
  • Amarelo (urgente): o estado amarelo é o de gravidade moderada. Nele, o paciente pode aguardar por algum tempo, mas ainda precisa de atendimento o quanto antes, como nos casos de uma febre alta persistente ou dor abdominal intensa. 
  • Verde (pouco urgente): são casos menos graves, que podem esperar mais tempo sem danos à saúde do paciente, como dores de cabeça ou pequenos traumas. 
  • Azul (não urgente): esses são os pacientes com sintomas leves, que podem aguardar sem risco de agravamento, como nos casos de resfriados comuns ou pequenas lesões. 

5 benefícios da escala de Manchester

A escala de Manchester melhora a eficiência e a qualidade do atendimento. Veja em detalhes alguns de seus principais benefícios. 

  1. Priorização eficiente: ao classificar os pacientes de acordo com os níveis de urgência, ele permite o direcionamento eficaz dos recursos médicos, reduzindo atrasos no atendimento e aumentando a segurança do paciente.
  2. Redução na sobrecarga: a boa triagem permite o gerenciamento eficaz do fluxo de pacientes, distribuindo as tarefas com equilíbrio e melhorando a produtividade e a qualidade do atendimento.
  3. Melhorias na segurança do paciente: com a atenção priorizada aos casos críticos, a escala diminui a chance de desfechos negativos em situações de emergência.
  4. Padronização do atendimento: independentemente da unidade de saúde ou do profissional que realiza a triagem, a escala possibilita a priorização uniforme ao seguir protocolos clínicos padronizados. Assim, é possível uma avaliação mais justa e precisa da gravidade dos casos. 
  5. Otimização dos recursos: a classificação de acordo com a gravidade contribui para a utilização racional dos recursos, permitindo a reserva adequada àqueles que realmente necessitam de cuidados imediatos. 

A importância da tecnologia para sua clínica

A tecnologia tem um papel cada vez mais central em clínicas e consultórios médicos, pois oferecem soluções que otimizam processos e elevam a qualidade do atendimento. 

Um bom sistema para médicos, por exemplo, permite um fluxo de atendimento mais ágil, reduzindo o tempo de espera e garantindo que profissionais tenham um acesso rápido e preciso às informações de saúde dos pacientes. 

Essas informações são essenciais, especialmente nos casos de uso da escala de Manchester, na qual a precisão e a rapidez na avaliação clínica são fundamentais. 

A tecnologia ainda colabora com a utilização eficiente dos recursos clínicos por meio de ferramentas capazes de monitorar a saúde em tempo real. Assim, é possível evitar a sobrecarga dos profissionais e garantir a utilização correta dos recursos disponíveis. 

Com um sistema para clínicas, a comunicação é outro ponto que fica otimizado. Afinal, um sistema integrado permite o compartilhamento de informações em tempo real. Esse compartilhamento garante o alinhamento de todos em relação ao quadro clínico e às necessidades dos pacientes. 

Por meio de relatórios e dados precisos, você ainda consegue verificar o desempenho da sua clínica desde a gestão de filas até o controle de insumos e a eficiência da equipe. 

Com a análise desses dados, você pode fazer ajustes rápidos e informados, elevando a qualidade dos serviços e a rentabilidade da operação. 

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Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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