Telemedicina na prática: 5 passos para oferecer na sua clínica!

Richard Riviere
28 de março de 2024
Seta apontando para baixo.
médico realizando a telemedicina na prática

A telemedicina na prática possibilita que médicos ofereçam consultas a distância, superando as barreiras geográficas e entregando serviços de saúde qualificados.

Em um setor onde a confiança e a qualidade do atendimento são fundamentais, a adoção da telemedicina por clínicas representa uma evolução natural.

Assim, essa tecnologia se mantém alinhada às expectativas contemporâneas de pacientes, que buscam conveniência sem comprometer a qualidade do cuidado recebido. 

Entretanto, a implementação bem-sucedida dessa modalidade de atendimento requer mais do que apenas a vontade de inovar; necessita de uma abordagem estratégica e bem informada.

Neste artigo, separamos cinco passos essenciais para a integração eficaz da telemedicina em sua clínica, desde a escolha de plataformas tecnológicas até a adaptação de protocolos de atendimento e a observância de diretrizes legais e éticas. 

Continue a leitura e descubra como sua clínica pode abraçar a telemedicina, elevando o padrão de cuidado oferecido e entregando mais inovação no setor da saúde. 

Vamos começar! 

O que é e qual a importância da telemedicina?

A telemedicina é uma prática dentro da medicina que utiliza tecnologias de informação e comunicação (TICs) para prover assistência à saúde a distância. 

Nesse sentido, ela permite que médicos e pacientes interajam em tempo real por meio de videoconferências, mensagens e consultas virtuais. 

Além disso, ela possibilita o monitoramento remoto da saúde dos pacientes e o compartilhamento de informações médicas para diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças. 

Assim, vale destacar que existem diferentes modalidades de telemedicina, como a teleconsulta, telediagnóstico, teleorientação, e telemonitoramento, entre outras.

Dê uma olhada em algumas de suas principais vantagens:

Acesso Ampliado à Saúde

Em primeiro lugar, a telemedicina facilita o acesso a serviços de saúde, especialmente para populações em áreas remotas ou com escassez de profissionais de saúde. 

Este benefício é fundamental para diminuir as barreiras geográficas e de mobilidade, possibilitando que mais pessoas recebam cuidados oportunos.

Eficiência e Redução de Custos

Em seguida, ao otimizar o processo de consulta, a telemedicina reduz custos operacionais para os provedores de saúde e despesas de deslocamento para os pacientes.

Consequentemente, ela contribui para a diminuição do tempo de espera para atendimento. Isso porque, ao disponibilizar a teleconsulta, é possível reduzir a superlotação nos centros clínicos, mandando para o atendimento presencial apenas os casos necessários. 

Prevenção e Gerenciamento de Doenças

Com o telemonitoramento, é possível acompanhar condições crônicas de forma mais eficaz, permitindo intervenções precoces e ajustes no tratamento em tempo real, o que pode resultar em melhores desfechos clínicos.

Continuidade do Cuidado

A telemedicina ainda assegura a continuidade dos cuidados de saúde, especialmente em situações onde o acesso presencial é desafiador, como durante crises de saúde pública, exemplificado pela pandemia de COVID-19.

Qualidade do Atendimento

A capacidade de compartilhar prontamente informações médicas e obter segundas opiniões a distância pode melhorar a qualidade do diagnóstico e do tratamento.

Educação e Suporte aos Pacientes

A telemedicina também serve como um canal para educação dos pacientes sobre gestão da saúde e prevenção de doenças, além de oferecer suporte psicológico e emocional.

Inovação e Pesquisa

A coleta de dados de saúde fomenta a pesquisa clínica, aprimorando o entendimento de doenças e o desenvolvimento de novas terapias.

Em suma, a telemedicina é um componente crucial na transformação digital da saúde, oferecendo uma maneira eficiente, conveniente e acessível de prestar cuidados médicos.

Essas vantagens são fundamentais para atender às necessidades de saúde de uma população crescente e envelhecida, melhorando os desfechos de saúde e a qualidade de vida.

Como funciona a telemedicina na prática no Brasil? 

A telemedicina no Brasil abrange uma vasta gama de modalidades de atendimento, incluindo teleconsulta, telediagnóstico, telecirurgia, telemonitoramento, e teletriagem. 

Essas modalidades expandem significativamente o acesso à assistência médica de qualidade.

Nesse sentido, todos os tipos de telemedicina estão sujeitos à regulamentação do Conselho Federal de Medicina (CFM) através de resoluções como a de Resolução nº 2.314/2022.

A regulamentação existe para garantir que a telemedicina no país seja estruturada de modo a garantir a segurança, a ética e a eficiência nos atendimentos realizados a distância. 

Além das consultas médicas virtuais, a telemedicina habilita profissionais de saúde a emitirem laudos à distância, fornecerem orientações médicas e até realizarem procedimentos cirúrgicos por intermédio de tecnologias avançadas. 

Essa modalidade de atendimento tem se mostrado fundamental para superar barreiras geográficas, reduzindo o tempo de espera por assistência médica e democratizando o acesso à saúde em regiões carentes ou remotas do Brasil.

Por isso, o atendimento a distância vai além de otimizar a utilização de recursos no sistema de saúde: ele promove uma abordagem centrada no paciente, personalizando o cuidado e facilitando o acompanhamento de condições crônicas. 

Assim, ele se torna uma força transformadora no cenário da saúde brasileira, impulsionando inovações que contribuem para a evolução do atendimento médico e para o bem-estar da população.

5 passos para oferecer a telemedicina na prática na clínica

Implementar a telemedicina em uma clínica envolve várias etapas estratégicas para garantir que o serviço seja oferecido de maneira eficaz, segura e em conformidade com as regulamentações. 

Confira agora cinco passos básicos essenciais para integrar a telemedicina na prática clínica!

1. Entendimento e Conformidade com as Regulamentações

O primeiro passo é compreender as leis e regulamentos relacionados à telemedicina. 

Por isso, é fundamental estar atualizado com a Resolução CFM nº 2.314/2022, mencionada acima, que estabelece as diretrizes para a prática da telemedicina. 

Garantir a conformidade com essas regulamentações é essencial para operar dentro dos parâmetros legais e éticos.

2. Escolha da Plataforma de Telemedicina

Em seguida, é necessário selecionar uma plataforma de telemedicina confiável. 

Desse modo, a plataforma deve oferecer recursos que atendam às necessidades da clínica e dos pacientes. 

Dentre esses recursos, deve-se estar a videoconferência segura, compartilhamento de arquivos médicos, registro de prontuários eletrônicos e integração com sistemas de gestão clínica existentes. 

A privacidade e segurança dos dados dos pacientes também devem ser prioritárias, com a plataforma cumprindo com padrões como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O Versatilis System, por exemplo, é um sistema para clínica completo e seguro, que oferece todo o suporte que você precisa para praticar a telemedicina. 

3. Treinamento da Equipe

Depois, antes de iniciar os atendimentos, é fundamental que toda a equipe médica e de suporte esteja adequadamente treinada para utilizar a plataforma e seguir os protocolos. 

Isso inclui capacitação técnica sobre o software, além de treinamento em boas práticas de comunicação online e empatia no atendimento virtual.

Nesse sentido, o Versatilis System conta com um projeto de implantação que garante treinamentos personalizados para cada usuário do sistema, o que acaba tornando a adesão mais fácil. Interessante, não acha? 

4. Divulgação e Educação dos Pacientes

Informar e educar os pacientes sobre a disponibilidade, benefícios e como acessar os serviços de telemedicina é essencial para a adoção do serviço. 

Você pode fazer isso por meio de materiais informativos, campanhas em redes sociais, e-mails e no próprio site da clínica. 

Nesses materiais, também é importante esclarecer dúvidas comuns. Por exemplo, o funcionamento das consultas online, privacidade e segurança das informações, e como serão realizados o pagamento e o acesso a receitas e atestados.

5. Avaliação e Ajustes Contínuos

Após a implementação da telemedicina, é importante monitorar e avaliar constantemente o processo, coletando feedbacks de médicos e pacientes para identificar áreas de melhoria. 

Ajustes às vezes são necessários, seja na tecnologia utilizada, nos processos clínicos ou na experiência do paciente

Em suma, é preciso analisar a prática da telemedicina como um processo contínuo de aprendizado e adaptação, visando sempre a melhoria da qualidade do atendimento e a satisfação do paciente.

Seguindo esses passos, sua clínica consegue implementar a telemedicina de forma eficaz. Como benefício, você expande seu alcance e oferece um atendimento de qualidade a pacientes independentemente de sua localização geográfica.

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Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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