A prescrição eletrônica é a versão digital da prescrição de medicamentos tradicional, escrita à mão.
Sua função é a mesma, orientar o paciente sobre o uso de medicamentos necessários para o tratamento, porém, ela oferece mais vantagens quando pensamos em segurança, agilidade e praticidade.
Um estudo sobre a prescrição médica eletrônica em um hospital universitário destaca os erros mais comuns encontrados nos documentos em papel:
“[…] foram identificadas prescrições rasuradas, com medicamentos suspensos e escritos de forma manual. Além disso, muitas prescrições apresentaram informações que deixaram dúvidas nos profissionais de enfermagem, em outras havia omissão de informações como dose de apresentação e dose prescrita, horário, via de administração e número de dias que antibióticos estão prescritos.”
Em relação ao uso da prescrição digital, o estudo destaca que os profissionais de saúde:
“[…] relataram várias vantagens deste tipo de prescrição quando comparada à prescrição manual, sendo as mais citadas a legibilidade, rapidez e organização da primeira.”
Entretanto, é importante contar com um sistema de qualidade que auxilie no uso dessa ferramenta, pois só assim é possível aproveitar ao máximo essas vantagens sem cometer erros.
Continue a leitura e aprenda mais sobre a prescrição eletrônica, como usá-la e implementá-la em sua clínica médica.
O que é a prescrição eletrônica?
Assim como a prescrição de papel, a prescrição eletrônica contém os medicamentos que o paciente deverá tomar em seu tratamento, bem como descrições de como tomá-los, por exemplo, dosagens, horários, entre outras informações.
Diferente da versão de papel, a solução digital é feita por uma plataforma de confiança do médico, como um sistema para clínicas que oferece uma solução de prescrição com um banco de medicamentos e posologias atualizadas.
Essa prescrição deve ser válida em todo território nacional e aceita pelas farmácias, como é o caso da Memed, a maior plataforma de prescrição de receitas do Brasil com mais de 210 mil médicos cadastrados.
O ideal é que seu software médico tenha uma integração com a Memed e permita que você utilize a prescrição eletrônica sem sair do sistema, assim, você pode acessar a ferramenta de qualquer lugar e enviar para o seu paciente.
Dê uma olhada em um trecho da resolução nº 2.299/2021 do Conselho Federal de Medicina, uma das resoluções que regulamenta o uso da prescrição digital.
“A prescrição eletrônica vem promovendo várias vantagens do mundo digital, proporcionando ao paciente maior agilidade e comodidade. A prescrição eletrônica deve seguir as mesmas orientações e pré-requisitos exigidos na legislação e em normativas sanitárias e éticas quanto à receita médica convencional. A principal diferença da prescrição eletrônica para o documento físico é o fato que a primeira requer uma assinatura digital.”
O que é a assinatura digital na prescrição eletrônica?
A assinatura digital possui a mesma validade jurídica de uma assinatura à mão validada por um cartório. Ou seja, ela é a versão da assinatura formal em formato eletrônico.
Ela pode ser utilizada para assinar diferentes tipos de documentos médicos, como um atestado, solicitação de exames e prescrição.
O médico deve cadastrar sua assinatura digital em uma das empresas que seguem a assinatura padrão ICP-Brasil para que seus documentos sejam aceitos na área da saúde.
Veja a seguir uma lista com as principais empresas de certificação digital.
- Certisign
- Safeweb
- Soluti
- Valid (Vidaas)
- Autoridade Certificadora Da Justiça
- Certificado Digital Acp
- Certificado Digital – Imprensa Oficial
- Certificado Digital Spc
- Certificadora Cacb
- Certificadora Sincor Rio Rfb
- Digitalsign
- Fenacor
- Link Certificado Digital
- Online Certificadora
- Prodemge
- Sepro
- Serasa
A assinatura digital é obrigatória para prescrições eletrônicas com medicamentos controlados, para os demais tipos de receita, seu uso é apenas recomendado, pois reforça a segurança do paciente e do próprio profissional.
Quais são as vantagens da prescrição eletrônica?
Ao longo do artigo você já deve ter notado os diversos benefícios que uma prescrição eletrônica proporciona para sua prática médica, mas não posso deixar de destacar estas principais vantagens:
- Eliminação do erro de legibilidade: você já deve ter escutado reclamações de pacientes ou farmacêuticos que não entendem a letra do profissional ou confundem nomes de medicamentos parecidos. Com uma prescrição eletrônica, você garante que tudo será legível e erros comuns não serão cometidos
- Aumento da praticidade para médico e paciente: algum paciente já voltou na clínica apenas para pegar uma prescrição que perdeu ou precisou renovar? Com a prescrição digital, você pode enviar esse documento de qualquer lugar, desde que tenha acesso ao seu sistema, e nem você ou o paciente precisam gastar tempo e dinheiro com a locomoção
- Aumento da segurança de dados: um documento de papel pode ser facilmente acessado por qualquer pessoa, o que prejudica a privacidade do paciente e fere a Lei Geral de Proteção de Dados. Um documento digital dentro de um sistema de qualidade só pode ser acessado por profissionais de saúdes autorizados, e a assinatura digital garante que sua assinatura não será falsificada
É claro que erros ainda podem ser cometidos, independentemente do meio de uso, seja um papel ou um documento digital.
Por isso, é essencial que você busque uma solução que siga as medidas de segurança necessárias para a área da saúde, como é o caso de sistemas com integração com a Memed, que oferece alerta de interações medicamentosas, por exemplo.
O que deve constar na prescrição eletrônica?
Segundo a resolução nº 2.299/2021 do CFM, já mencionada no artigo, qualquer documento médico deve ter as seguintes informações:
- Identificação do médico: nome, CRM e endereço
- Registro de Qualificação de Especialista (RQE), em caso de vinculação com especialidade ou área de atuação
- Identificação do paciente: nome e número do documento legal
- Data e hora
- Assinatura digital do médico
Ao olharmos especificamente para a prescrição eletrônica, assim como a prescrição de papel, ela deve ter as seguintes sessões:
- Cabeçalho: parte superior do documento que deve constar o nome do médico, endereço da clínica, número do registro profissional, a especialidade (caso tenha) e o número do cadastro de pessoa física ou jurídica
- Superinscrição: se refere às informações pessoais do paciente, como seu nome, endereço e demais dados, também deve ter orientações sobre o uso do medicamento
- Inscrição: nome do medicamento e a concentração
- Subscrição: dosagem que deve ser ministrada ao paciente
- Adscrição: todas as orientações que devem ser seguidas pelo paciente
- Data e assinatura
Como deve ser feita a prescrição eletrônica?
Existem diversos softwares de gestão para clínicas e consultórios no mercado que oferecem uma solução de prescrição eletrônica. A forma de usar costuma ser a mesma: o médico preenche o documento no sistema, assina digitalmente e envia por WhatsApp, SMS ou e-mail para o paciente.
Porém, é essencial escolher seu software médico com atenção, pois ele deve ser seu parceiro em todos os processos da clínica: desde o cadastro do paciente, agenda, gestão financeira, até relatórios TISS e demais relatórios gerenciais.
Busque um sistema como a Versatilis System, que possui os seguintes diferenciais:
- Com uma única assinatura você tem direito a todas as soluções da plataforma, como totem de autoatendimento, check-in, painel de interatividade, gestão completa e portal do paciente
- Sistema personalizável no qual você pode excluir as ferramentas que não utiliza, tornando seu uso mais prático
- Projeto de implementação completo com um consultor especialista em gestão de clínicas que será seu gerente de conta e explicará como usar o sistema, diferente das demais opções do mercado que transferem a responsabilidade do aprendizado para você
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