Cientistas descobrem novo grupo sanguíneo: Gwada negativo

Richard Riviere
5 de julho de 2025
Seta apontando para baixo.
Gwada negativo

Cientistas descobrir um novo grupo sanguíneo Gwada negativo. A identificação aconteceu em uma francesa na ilha de Guadalupe.

Cientistas acabaram de identificar um novo grupo sanguíneo em uma francesa originária da ilha de Guadalupe. Denominado “Gwada negativo”, ele apresentou um anticorpo muito particular e desconhecido. 

A primeira detecção do anticorpo aconteceu em 2011, mas as técnicas da época não permitiram o seguimento das investigações. 

Em seguida, em 2019, graças a sequenciação de DNA de alta velocidade, os cientistas identificaram o mistério que revelou uma mutação genética. 

O nome “Gwada negativo” surgiu de uma referência às origens da paciente e foi bem recebido na comunidade científica. 

Cientistas oficializam a descoberta do novo grupo sanguíneo Gwada negativo 

A descoberta do grupo sanguíneo aconteceu em Milão pela Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue (ISBT). 

A paciente tinha 54 anos na época da detecção do anticorpo desconhecido e, hoje, ela é compatível apenas consigo mesma no mundo inteiro. 

Segundo um pesquisador, ela é o único caso conhecido no mundo, mas os cientistas e sua equipe estão trabalhando para encontrar outras pessoas do mesmo grupo, especialmente em Guadalupe. 

Nesse sentido, o grupo sanguíneo foi herdado dos pais, e cada um delas era portador do gene mutado. Do mesmo modo, os irmãos da paciente também eram portadores de um único alelo, mas não possuem o mesmo grupo sanguíneo. 

Isso porque ele só se manifesta na presença de dois genes idênticos. Ou seja, os irmãos e pais seriam portadores, mas não afetados. 

Em busca de novos portadores

A raridade do grupo sanguíneo é atualmente um grande desafio para a medicina transfusional. Afinal, no caso do Gwada negativo, tem-se uma variação genética que altera a lógica tradicional dos grupos sanguíneos. 

Consequentemente, ele é delicado em situações de transfusão. 

Agora, especialistas esperam encontrar possíveis doadores e também medidas de segurança para pacientes com genéticas únicas. A descoberta é um marco na diversidade genética humana e com certeza entrará para a história. 

Saiba mais em: G1

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Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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