Menor do que grão de arroz: menor marcapasso do mundo ajuda recém-nascidos 

Richard Riviere
9 de abril de 2025
Seta apontando para baixo.
menor marcapasso do mundo é menor do que grão de arroz

Menor marcapasso do mundo é ativado pela luz, menor do que um grão de arroz e é adequado para recém-nascidos com defeitos cardíacos congênitos. 

Pesquisadores da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, desenvolveram o menor marcapasso do mundo, que tem 3,5mm e se dissolve no corpo após o uso. 

Devido ao tamanho, pode caber na ponta de uma seringa e é possível injetá-lo no corpo de forma não invasiva. 

De acordo com um artigo publicado na Revista Nature, a tecnologia pode funcionar em corações de todos os tamanhos, porém, é adequada para corações pequenos e frágeis, o que a torna ideal para recém-nascidos com defeitos congênitos. 

O que você irá conferir neste conteúdo

Como o marcapasso funciona?

Em primeiro lugar, os cientistas fazem um pareamento entre o mini marcapasso e um dispositivo colocado no peito do paciente. Esse dispositivo é capaz de monitorar o ritmo cardíaco e emite luz ao detectar atividades irregulares, ativando o marcapasso. 

Assim, os pulsos emitidos penetram a pele do paciente e controlam o ritmo do coração. 

Por se tratar de uma tecnologia biocompatível, o mini marcapasso se dissolve após o uso, projetado para pacientes que precisam de um marcapasso temporário. Afinal, não há a necessidade de extração cirúrgica. 

Segundo John A. Rogers, pesquisador líder do desenvolvimento: 

“Há uma necessidade de marcapassos temporários no contexto de cirurgias cardíacas pediátricas, e esse é um caso de uso em que a miniaturização do tamanho é incrivelmente importante. Em termos de carga do dispositivo no corpo — quanto menor, melhor.”

Quais são os métodos atuais?

Atualmente, é preciso costurar o músculo cardíaco com eletrodos, sendo os fios desses dispositivos conectados a um marcapasso externo. 

No entanto, devido ao procedimento invasivo, podem ocorrer complicações como sangramentos, infecção, coágulo e dano aos tecidos. 

Para Igor Efimov, cardiologista envolvido na pesquisa, a relevância se dá pois:

“Cerca de 1% das crianças nascem com defeitos cardíacos congênitos — independentemente de viverem em um país de poucos ou muitos recursos.”

Como essas crianças geralmente precisam apenas de um marcapasso temporário após a cirurgia, o mini marcapasso ajudará estimulando o órgão de forma macia e vestível. Além disso, nenhuma cirurgia será necessária para removê-lo.

Saiba mais em: O Globo.

Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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