O implante RFID vem ganhando espaço tanto na prática clínica quanto na gestão de instituições de saúde. Saiba tudo sobre esta tecnologia!
Os dispositivos RFID, que funcionam como identificadores por radiofrequência, têm grande potencial para a área médica. Do rastreamento das informações dos pacientes até o gerenciamento de suprimentos hospitalares, essa tecnologia apresenta potencial.
De acordo com um artigo da Revista GEPROS:
“Dentre outras aplicações, sabe-se que a RFID possui alto potencial de aplicação em hospitais, principalmente com a finalidade de identificar e localizar pacientes, equipamentos e instrumentos em ambientes complexos e caóticos como os hospitais.”
Mas afinal, o que é e como funciona essa ferramenta? Será que ela apresenta riscos?
Neste artigo, você irá conferir tudo sobre esse recurso, desde os conceitos básicos até suas aplicações mais avançadas, como o implante capaz de transformar seres humanos em “ciborgues”.
Vamos começar!
O que é o implante RFID?
A sigla RFID vem do inglês Radio Frequency Identification, ou Identificação por Radiofrequência. Essa tecnologia trata de um dispositivo eletrônico minúsculo, o qual utiliza ondas de rádio para transmitir informações de forma automática e sem fio.
Desse modo, ele funciona como um avançado sistema de identificação capaz de armazenar e compartilhar dados, permitindo a comunicação entre o chip e um leitor específico.
Esse implante conta com dois componentes principais:
- Um microchip: dispositivo no qual ocorre o armazenamento das informações. Geralmente, ele é encapsulado em material biocompatível, como vidro ou polímero, e seu uso é seguro para humanos. A inserção na pele acontece por meio de um procedimento minimamente invasivo.
- Uma antena: é o receptor e transmissor dos sinais de radiofrequência.
A aplicação do RFID já está presente em áreas como segurança e logística. Porém, seu impacto na saúde vem se demonstrando transformador.
Como a tecnologia possibilita o rastreamento preciso de dados e a autenticação instantânea, ele é uma ferramenta valiosa para otimizar processos e aumentar a segurança nos ambientes clínicos.
Para que serve o implante RFID?
O implante RFID tem variadas aplicações na área da saúde. Dentre elas, podemos citar:
Armazenamento de informações
Já imaginou não ter mais que se preocupar em carregar uma bolsa ou carteira, e ter todas as suas informações na mão? Com um implante RFID, você poderá comprar, pagar contas, pagar pelo transporte e pegar livros emprestados nas livrarias.
Isso porque esse dispositivo é capaz de armazenar todos os seus dados de identificação. Na área da saúde, é possível inserir nele seu histórico clínico, ou se você possui alergias, por exemplo. Bem interessante, você não acha?
Identificação do paciente
Em ambientes hospitalares, as informações contidas no RFID possibilitam a identificação imediata dos pacientes. Desse modo, com um escaneamento fácil e rápido, pode-se acessar todos os dados de alguém.
Por isso, esse recurso pode colaborar com a agilidade de diagnósticos e decisões clínicas.
Segurança medicamentosa
O RFID também tem sua aplicação para garantir que o paciente receba o medicamento correto na dose correta.
Com ele, existe a possibilidade de reduzir de forma significativa os erros de medicação, que são uma das principais causas de eventos adversos nos hospitais.
Monitoramento de dispositivos médicos
Além disso, o RFID também pode ser usado para rastrear os dispositivos médicos, como marca-passo e prótese.
Como eles armazenam informações, conseguem organizar dados como modelo, fabricante e até o histórico de manutenção. Tudo isso melhora a gestão e o controle desses equipamentos.
O implante RFID é perigoso?
Um estudo do Journal of Hand Surgery Global Online mostrou algumas complicações potenciais dos implantes RFID em humanos.
O destaque do artigo foram os usos para os quais esses implantes estão se tornando populares, ou seja, para tarefas como pagamento sem contato, abertura de portas e armazenamento de informações pessoais.
Nesse caso, existe uma séria preocupação com a segurança envolvida.
O estudo pontua que muitos desses implantes também estão sendo manipulados por variados profissionais, e não apenas por médicos. Assim, o risco de infecção e outras reações também aumentam.
Para o estudo, é preciso um maior envolvimento dos médicos para desenvolver técnicas padrões para implantar esses dispositivos de forma segura. Além disso, também existe a necessidade de compreender as consequências dos implantes a longo prazo.
Assim, para fazer o implante com segurança e com o menor número de riscos possível, o ideal é sempre procurar um médico especializado para conduzir o procedimento.
A remoção ou troca do dispositivo, quando feita de forma correta, também não costuma trazer grandes riscos.
De todo modo, essa ainda é uma tecnologia muito nova, e as maiores preocupações são referentes à privacidade.
Com o compartilhamento de dados com o dispositivo e a ameaça de possíveis hackers ou outros criminosos, essa pauta ainda ficará em alta por um tempo, gerando inúmeros debates e discussões.
O impacto da tecnologia na medicina
Mesmo que muitas tecnologias sejam controversas, como é o caso do implante RFID, é inegável o impacto das inovações na medicina, auxiliando em tratamentos, diagnósticos e procedimentos.
Com avanços como a IA, por exemplo, é possível rastrear doenças mais cedo, detectar padrões e colaborar com o tratamento precoce de inúmeros pacientes.
Porém, o impacto da tecnologia vai além da prática clínica. Na verdade, contar com um sistema de gestão atualmente é uma das maiores necessidades de clínicas e consultórios.
Com um sistema, é possível centralizar seus dados, organizando tudo de forma segura, e mantendo o histórico do seu paciente acessível em poucos cliques.
O Versatilis System é um sistema médico completo e versátil, que foi desenvolvido especialmente para a área da saúde. Por isso, ele conta com recursos específicos de segurança, como criptografia de dados e controle de acesso.
Com ele, você tem todas as ferramentas que precisa para gerenciar a sua clínica com eficácia e segurança, obtendo mais tempo livre para focar nos seus atendimentos.
Essa é a sua chance de posicionar a sua clínica à frente da concorrência, e implementar recursos como prontuário eletrônico, prescrição digital, telemedicina e gestão de pacientes.
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