GLP-1 ganha aval da OMS no diabetes, mas não para perder peso

Richard Riviere
13 de setembro de 2025
Seta apontando para baixo.
GLP1 aval OMS

O GLP-1 ganha aval da OMS para diabetes, tornando-se um medicamento essencial. Porém, uso não abrange perda de peso. Saiba mais!

A Organização Mundial da Saúde incluiu os medicamentos análogos ao GLP-1, como a semaglutida, presente no Ozempic, na lista de essenciais. O reconhecimento aconteceu para tratamento da diabetes tipo 2 com comorbidades, como doença renal crônica.

A divulgação da decisão aconteceu na sexta-feira, 5 de setembro de 2025, mas não contemplou o uso para pessoas com obesidade sem comorbidades. 

Segundo a OMS, ainda faltam evidências dos benefícios e da segurança a longo prazo no uso para fins de emagrecimento. 

A organização atualiza a lista de medicamentos desde 1977 a cada dois anos e hoje ela é uma referência para mais de 150 países. Nesse sentido, a priorização dos tratamentos é por sua eficácia, segurança e impacto na saúde pública. 

O que a OMS aprovou na nova lista de medicamentos essenciais?

Na nova edição da lista, o órgão avaliou 59 propostas, 31 delas para a inclusão de novos medicamentos. Assim, as duas solicitações para os medicamentos GLP-1 foram:

  • Tratamento de adultos com diabetes tipo 2 associada a doença cardiovascular;
  • Tratamento de obesidade.

Desse modo, os especialistas consideraram as evidências comprovadas da classe de medicamentos. 

Dentre elas, estão melhorias do controle glicêmico, redução do risco de eventos cardiovasculares, diminuição da progressão de doença renal crônica e redução de mortalidade.

Portanto, a recomendação da OMS ficou restrita a pacientes com diabetes tipo 2 associada a comorbidades.

No entanto, no caso de obesidade sem doenças relacionadas, as evidências são insuficientes. Isso porque faltam dados sobre a redução da mortalidade, segurança a longo prazo e impacto em desfechos clínicos relevantes. 

Ainda assim, o custo continua sendo uma barreira para o acesso a esses medicamentos nos sistemas de saúde. Mas segundo a OMS, a expiração das patentes da semaglutida e da liraglutida deve colaborar para a redução e aumentar a acessibilidade. 

Leia mais em: Conselho Federal de Farmácia.

Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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