Como preencher a receita azul? Descubra neste post! 

Richard Riviere
12 de setembro de 2023
Seta apontando para baixo.
foto com medicamentos azuis e estetoscópio

Preencher a receita azul corretamente é fundamental para prescrever medicamentos controlados com segurança e efetividade. 

Uma das tarefas cruciais da prática médica é a prescrição de medicamentos e tratamentos adequados aos pacientes. E isso envolve a famosa “receita azul”. 

Com ela, é possível prescrever medicamentos psicotrópicos, ou seja, os medicamentos que afetam processos mentais e alteram emoções e comportamentos que podem ser maléficos para o paciente. 

Nesse sentido, a clareza na prescrição não só facilita a vida dos pacientes, mas também ajuda a evitar erros de medicação e a garantir a eficácia do tratamento.

Por esse motivo, independentemente de você ser um médico experiente que busca aprimorar suas habilidades ou um recém-formado que está se familiarizando com o processo, este guia será uma valiosa ferramenta para aprimorar sua prática!

Vamos lá?

O que é receita azul?

A receita azul, também conhecida como prescrição médica controlada, desempenha um papel fundamental na regulamentação e segurança no uso de medicamentos controlados. 

Desse modo, ela é fundamental para controlar a venda e a comercialização de fármacos com o potencial de causar dependência, como os psicotrópicos e anorexígenos.

Este modelo de receita é obrigatório para medicamentos com alto potencial de abuso, e sua cor azul não é apenas uma escolha estética, pois ela serve como um alerta visual para a importância de manter um controle rigoroso sobre essas substâncias.

Assim, ela deve ser impressa segundo os modelos especificados nas regulamentações, como a Portaria SVS nº 344/1998 ou a RDC nº 58/2007. Essas diretrizes garantem a uniformidade e a segurança no processo de prescrição.

É importante destacar que cada receita azul pode conter a prescrição de apenas uma substância, com uma quantidade calculada para o tratamento durante um período de 60 dias para receitas do tipo B1, e 30 dias para receitas do tipo B2.

O período de validade da receita também é de 30 dias, e qualquer tentativa de aviar ou dispensar a medicação após esse prazo é inválida.

A farmácia ou drogaria só está autorizada a aviar a receita azul quando todos os itens da prescrição e da notificação de receita estiverem devidamente preenchidos, sem rasuras ou erros

Este processo minucioso visa garantir a segurança dos pacientes e a conformidade com as regulamentações rigorosas que cercam medicamentos controlados.

Portanto, entender a importância e o procedimento correto de preenchimento da receita azul é fundamental para médicos e farmacêuticos, bem como para assegurar o uso responsável e seguro desses medicamentos.

Receita azul tipo B1 x Receita azul tipo B2: qual a diferença?

A diferença primordial entre esses dois tipos de receita azul reside no tipo de medicamento que podem prescrever. 

A receita azul B1 é designada para medicamentos com um potencial menor de causar dependência ou efeitos colaterais graves, como alguns analgésicos, antitérmicos e psicotrópicos. 

Enquanto isso, a receita azul B2 é reservada para medicamentos com um potencial significativamente maior de causar dependência ou efeitos colaterais graves, como psicotrópicos, opióides e anorexígenos. 

Como preencher a receita azul?

A receita azul é um documento essencial no controle e na distribuição de medicamentos controlados, como os psicotrópicos e psicotrópicos anorexígenos. 

Para garantir o uso responsável e seguro dessas substâncias, é fundamental compreender como preencher a receita azul de forma correta. Neste guia, detalharemos cada etapa do processo:

Passo 1: Insira a UF de origem e a numeração

Os medicamentos prescritos na receita azul só podem ser distribuídos na Unidade Federativa (UF) que emitiu a receita. Portanto, comece preenchendo a UF e a sequência numérica fornecida pela autoridade sanitária competente.

Passo 2: Preencha a data de emissão da receita

Como as receitas azuis B1 e B2 têm validade de apenas 30 dias corridos na UF que as emitiu, certifique-se de preencher corretamente a data de emissão da receita para evitar qualquer inconveniente.

Passo 3: Informe os dados do paciente

Informe o nome completo do paciente com clareza. Isso é essencial para a identificação precisa.

Passo 4: Identifique o emitente e assine

O espaço destinado à assinatura do médico prescritor deve ser preenchido de maneira apropriada. 

Se os dados do médico estiverem devidamente impressos na seção de “Identificação do Emitente”, a assinatura é suficiente. Caso contrário, é necessário completar todas as informações necessárias.

Passo 5: Preencha o campo “Endereço”

Preencha o endereço completo do paciente neste campo, garantindo que não haja ambiguidade.

Passo 6: Insira as informações sobre o medicamento

Neste campo, você deve incluir detalhes como o nome do medicamento ou substância (conforme a DCB Anvisa), quantidade prescrita (em algarismos e por extenso), forma farmacêutica, dose por unidade e posologia. 

Além disso, lembre-se de que a receita azul permite a prescrição de apenas um medicamento por notificação ou 5 ampolas para medicamentos injetáveis, e a posologia não deve ultrapassar os 30 ou 60 dias de tratamento, dependendo do tipo de receita.

Passo 7: Identifique o comprador

Este campo é exclusivo para o farmacêutico e deve conter informações detalhadas, como nome, endereço completo, R.G. e órgão emissor, e telefone do comprador, se aplicável.

Passo 8: Identifique o Fornecedor

Aqui, você deve identificar a farmácia, incluindo um carimbo com o nome, endereço completo e CNPJ, o nome do responsável pela dispensação e a data do atendimento. 

Além disso, no verso da receita, a farmácia deve anotar a quantidade de caixas, nome e lote do medicamento dispensado.

Passo 9: Preencha os dados da gráfica e numeração do talonário

Agora, é hora de identificar a gráfica que imprimiu o talonário da receita azul, incluindo nome, endereço e CNPJ. 

Também é necessário especificar as numerações inicial e final concedidas ao profissional ou instituição, além do número de autorização para confecção de talonários emitida pela Vigilância Sanitária local.

Seguir cuidadosamente essas etapas ao preencher a receita azul assegura que ela esteja em conformidade com as regulamentações, e garante a distribuição adequada de medicamentos controlados. 

Qual é a importância da prescrição eletrônica na prescrição de medicamentos?

Embora os medicamentos controlados que precisam da Notificação de Receita do tipo B1 e B2 (azul), não possam ser prescritos de forma digital, a prescrição eletrônica representa um avanço significativo no preenchimento de receitas médicas. 

Isso porque ela oferece uma série de vantagens cruciais tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes. Vejamos por que essa abordagem é tão importante:

Acesso Facilitado às Informações do Paciente

A prescrição eletrônica possibilita um acesso rápido e prático ao prontuário eletrônico do paciente, incluindo medicamentos em uso, alergias e condições médicas pré-existentes. 

Assim, os médicos conseguem tomar decisões mais informadas e personalizadas ao prescrever medicamentos, levando em consideração as necessidades específicas de cada paciente.

Redução de Erros de Prescrição

Um dos benefícios mais notáveis da prescrição eletrônica é a substancial redução da ocorrência de erros de prescrição. Isso inclui dosagens incorretas, interações medicamentosas prejudiciais e até mesmo problemas de legibilidade. 

Com a prescrição eletrônica, você gera prescrições de maneira clara e precisa, minimizando riscos para a segurança dos pacientes.

Agilidade no Processo de Prescrição e Dispensação

A eficiência é fundamental no cuidado de saúde, e a prescrição eletrônica agiliza o processo tanto para médicos quanto para farmacêuticos. 

Esse benefício é essencial em emergências, onde a rapidez na obtenção do tratamento pode fazer a diferença na vida dos pacientes.

Prevenção de Rasuras e Erros de Preenchimento

Ao eliminar a necessidade de preenchimento manual da receita médica, a prescrição eletrônica elimina a possibilidade de rasuras e erros de preenchimento.

Desse modo, é possível garantir que a farmácia ou drogaria possa aviar, ou dispensar os medicamentos de maneira precisa e eficiente, sem ambiguidades.

Em resumo, a prescrição eletrônica não apenas simplifica o processo de preenchimento dos receituários médicos, mas também aprimora a segurança, a precisão e a eficiência no cuidado de saúde. 

No Versatilis System, você conta com uma prescrição eletrônica integrada à Memed, a maior plataforma de medicamentos do país. 

Assim, você obtém muito mais facilidade, agilidade e segurança para o preenchimento de suas receitas!

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Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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