As malformações congênitas dos ovários, trompas de Falópio e ligamentos largos representam anomalias presentes desde o nascimento nessas estruturas do aparelho reprodutor feminino. Essas alterações podem variar de leves distorções anatômicas a agenesias completas, podendo afetar a fertilidade e a gestação. Causadas por anomalias no desenvolvimento embriológico, essas condições podem não apresentar sintomas iniciais, mas podem ser identificadas durante exames de rotina ou investigação de infertilidade. O diagnóstico é realizado por meio de ultrassonografia, ressonância magnética e laparoscopia. O tratamento depende da gravidade e pode envolver cirurgia ou acompanhamento clínico, com foco na preservação da função reprodutiva. A prevenção é difícil, mas o diagnóstico precoce auxilia no manejo adequado e nas opções de reprodução assistida, promovendo melhor qualidade de vida às mulheres afetadas.