As malformações congênitas das pálpebras, do aparelho lacrimal e da órbita compreendem anomalias presentes desde o nascimento que podem afetar a aparência, funcionamento e a saúde ocular. Entre as condições mais comuns estão a ptose palpebral, colobomas, atresia do ducto lacrimal e deformidades ósseas da órbita. Essas malformações podem resultar de fatores genéticos, exposição a agentes teratogênicos durante a gestação ou combinações de ambos, e muitas vezes estão associadas a outras síndromes ou anomalias. Sintomas variam desde alterações estéticas até dificuldades na visão e no fluxo de lágrimas. O diagnóstico envolver avaliação clínica detalhada, exames de imagem como tomografia computadorizada e ressonância magnética, além de avaliações oftalmológicas. Os tratamentos incluem cirurgia reconstructiva, oclusão, uso de próteses e acompanhamento multidisciplinar. A prevenção depende do cuidado pré-natal, evitando exposições nocivas e promovendo acompanhamento obstétrico adequado.