A doença respiratória crônica originada no período perinatal refere-se a condições respiratórias persistentes que se iniciam na fase perinatal, geralmente decorrentes de fatores como prematuridade, deficiência de surfactante, infecções congênitas ou complicações na transição neonatal. Essas condições podem comprometer a função pulmonar ao longo da infância e até a vida adulta, levando a dificuldades respiratórias recorrentes, fadiga, infecção frequente e limitações na atividade física. O diagnóstico envolve avaliação clínica detalhada, exames de imagem, testes de função pulmonar e história de complicações no nascimento. O tratamento inclui medicações broncodilatadoras, corticosteroides, reabilitação pulmonar e controle de infecções, além de monitoramento constante. Medidas preventivas envolvem cuidados perinatais adequados, acompanhamento do desenvolvimento fetal e atenção às condições neonatais para evitar a evolução para doenças respiratórias crônicas.