O código CID I69.3 refere-se às sequelas de infarto cerebral, ou seja, às consequências neurológicas persistentes após um episódio de acidente vascular cerebral isquêmico. Essa condição ocorre quando uma interrupção do fluxo sanguíneo ao cérebro causa dano a áreas específicas, levando a déficits permanentes ou duradouros. As causas principais incluem hipertensão, aterosclerose, doenças cardíacas, hipertensão arterial e fatores de risco como diabetes, tabagismo e sedentarismo. Os sintomas variam de acordo com a área afetada: fraqueza ou paralisia de um lado do corpo, problemas de fala, dificuldades de coordenação, distúrbios visuais ou cognitivas. O diagnóstico baseia-se na história clínica, exames de neuroimagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de avaliação neurológica. O tratamento visa reabilitação, controle dos fatores de risco, fisioterapia e medicamentos anticoagulantes ou antiplaquetários. Medidas preventivas incluem controle da hipertensão, diabetes, abandono do tabagismo e uma vida saudável, para reduzir a incidência de novos AVCs e suas sequelas.