A paralisia cerebral é um grupo de transtornos neurológicos que afetam o movimento, a coordenação e o tônus muscular devido a lesões ou desenvolvimento anormal do cérebro em fase fetal, neonatal ou infantil. Essa condição pode surgir por várias causas, incluindo complicações durante o parto, infecções congênitas, hipóxia ou fatores genéticos. Os sintomas variam amplamente, envolvendo dificuldades de movimentação, espasticidade, fraqueza muscular, problemas de equilíbrio e dificuldades na fala ou visão. O diagnóstico é feito por avaliação clínica detalhada, exames neurológicos e de imagem, como ressonância magnética. O tratamento inclui fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos antiespásticos e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas. Desde cedo, intervenções multidisciplinares e suporte contínuo são essenciais para melhorar a qualidade de vida, promover a independência e minimizar deficiências. Isso reforça a importância da detecção precoce e do gerenciamento adequado, além de estratégias de prevenção, como cuidados pré-natais adequados e controle de fatores de risco na gravidez.