CFM proíbe uso de anestesia geral para tatuagem

Richard Riviere
16 de agosto de 2025
Seta apontando para baixo.
CFM proíbe uso de anestesia para tatuagem

CFM proíbe uso de anestesia geral para tatuagem. Uso de sedação também está proibido. A medida aconteceu no final de julho. Entenda!

No dia 28 de julho, o CFM publicou no Diário Oficial da União a decisão de proibir o uso de anestésicos para a realização de tatuagens. A medida já está em vigor e ocorreu após uma sessão plenária extraordinária do Conselho. 

Agora, sedação, anestesia geral ou bloqueios anestésicos periféricos estão proibidos e os profissionais não podem utilizá-los para a tatuagens. 

Segundo a Resolução nº 2.436 de 2025, médicos não podem fazer essas aplicações, independentemente de qual seja o tamanho ou a localização da tatuagem. 

Contudo, há uma exceção que abrange o caso de tatuagens indicadas por médicos para a reconstrução de partes do corpo. Por exemplo, o procedimento que visa restaurar a aparência do mamilo e aréola após mastectomia. 

Neste procedimento, utilizam-se pigmentos para criar a ilusão tridimensional ou adicionar cor.

O que levou à decisão?

A medida aconteceu após um influenciador, Ricardo Godoi, de 46 anos, morrer após tomar uma anestesia geral para ser tatuado. Ele teve um problema respiratório após a sedação em Itapema (SC). 

O médico responsável pela anestesia foi denunciado por homicídio culposo, pois não fez nenhuma consulta prévia com o paciente. 

A prática, porém, é comum entre famosos, e vários influenciadores mostram seus processos de realização de tatuagem em centros médicos com anestesia. 

Nesse sentido, a medida visa aumentar a segurança do paciente, pois os riscos da sedação são os mesmo que de uma cirurgia. Portanto, as condições do paciente podem impedir o procedimento. 

Além disso, o médico precisa acompanhar o paciente anestesiado durante todo o tempo. Ou seja, o profissional precisa verificar respiração, ventilação, pressão, batimentos cardíacos, temperatura corporal e qualquer outra alteração. 

Por fim, os riscos aumentam ainda mais quando o paciente tem algum problema cardíaco. Assim, os especialistas decidiram não recomendar o uso de anestésicos tão agressivos para procedimentos simples, como a tatuagem. 

Saiba mais no Portal CFM.

Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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