A prática de atividade física ajuda no tratamento para Parkinson, possuindo um impacto neuroprotetor, diz neurologista.
A prática de atividades físicas possui um papel fundamental no tratamento da doença de Parkinson, é o que afirma a neurologista Sara Casagrande, do Hospital das Clínicas.
Nesse sentido, a prática de exercícios é o único tratamento com impacto comprovado na neuroproteção dos pacientes.
Segundo a neurologista, a recomendação é que pacientes com Parkinson priorizem os exercícios como parte dos cuidados, assim como diretrizes cardiológicas. Isso porque a frequência cardíaca e a movimentação corporal são cruciais.
De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde, a doença causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.
Avanços no tratamento da doença de Parkinson
A reabilitação também vem se destacando como um tratamento importante. Com fisioterapia e fonoaudiologia, é possível melhorar de forma significativa a qualidade de vida dos pacientes.
Do mesmo modo, os tratamentos medicamentosos avançaram e ressaltam o progresso no manejo da condição. Segundo a especialista:
“O que a gente tem visto de mudar a vida desses pacientes hoje, nós temos pacientes que são na população, tem piloto de avião, tem paciente que é jornalista, que tem a doença, estão bem.”
Para ela, também é importante desmistificar a doença, pois os tratamentos modernos proporcionam uma qualidade de vida ótima aos pacientes.
Dessa maneira, com uma abordagem integrada e multidisciplinar, que combina atividade física, medicação e reabilitação, muitos indivíduos com a doença de Parkinson mantêm uma vida ativa e independente.
Essas evoluções impactam a vida dos mais de 200 mil indivíduos afetados pela doença no Brasil, segundo a OMS.
Saiba mais em: CNN Brasil.