A Governança Clínica não é apenas uma abordagem administrativa, mas uma filosofia que aprimora todos os aspectos do cuidado da saúde.
Sabemos que os médicos enfrentam desafios constantes e precisam estar sempre atualizados para proporcionar o melhor cuidado aos pacientes.
Mas, afinal, o que é a Governança Clínica, qual é a sua importância e como ela pode ser aplicada de forma eficaz no dia-a-dia de uma clínica médica?
Ao longo deste artigo, vamos fornecer informações valiosas sobre como a Governança Clínica pode aprimorar a qualidade dos serviços oferecidos pela clínica médica e, consequentemente, a qualidade de vida dos pacientes.
Além disso, vamos descobrir como essa abordagem pode otimizar a gestão dos recursos, promover a segurança do paciente e elevar a satisfação de todos os envolvidos, atingindo a excelência no atendimento.
Vamos lá?
Como surgiu a Governança Clínica?
A Governança Clínica, originária do Reino Unido em 1997, representa uma estratégia inovadora que busca harmonizar as decisões clínicas com o ambiente organizacional e gerencial.
Sendo assim, ela surgiu como uma filosofia administrativa concebida especialmente para organizações de saúde, com o propósito constante de aperfeiçoar os serviços médicos.
Nesse sentido, essa abordagem estabelece um modelo de gestão hospitalar centrado nas melhores práticas nacionais e internacionais, com o paciente sendo tratado como foco de todo o processo de gestão clínica.
O que é Governança Clínica?
A Governança Clínica é um conceito amplo que reúne diversos aspectos, todos eles direcionados a alcançar os mais elevados padrões de excelência no atendimento ao paciente.
Segundo um artigo da Revista Ciência & Saúde Coletiva:
“Esse conceito trouxe novos elementos para a discussão da gestão em saúde, com foco na responsabilidade do sistema na melhoria da qualidade da atenção à saúde.”
Ou seja, ela representa uma abordagem que envolve a avaliação sistemática e objetiva da qualidade dos cuidados de saúde prestados a um paciente, tendo como objetivo identificar áreas passíveis de aprimoramento.
Mas, acima de tudo, a governança atua a favor da segurança do paciente, tendo uma importância indiscutível no contexto do sistema de saúde.
Afinal, é por meio dela que se implementa um modelo de gestão hospitalar e clínica focado na excelência e satisfação do paciente.
Além disso, a Governança Clínica é um processo contínuo que envolve avaliação, planejamento, implementação e monitoramento das práticas clínicas
Assim, ela integra uma ampla gama de profissionais de saúde, desde médicos e enfermeiros até administradores e gestores.
Dentre seus diversos pilares essenciais que convergem para aprimorar a assistência médica, estão:
1. Auditoria Clínica
Este componente envolve a avaliação criteriosa e objetiva da qualidade dos cuidados de saúde oferecidos a cada paciente, seu propósito é identificar áreas passíveis de melhoria e garantir a segurança do paciente.
2. Gerenciamento de Risco
Trata-se da identificação, avaliação e controle dos riscos associados aos cuidados de saúde prestados, que envolve a prevenção de incidentes e a promoção de um ambiente mais seguro para os pacientes.
3. Efetividade e Eficiência
Garantir que os cuidados de saúde oferecidos a cada paciente sejam efetivos e eficientes, resultando assim em uma melhor qualidade de atendimento e uso adequado dos recursos disponíveis.
4. Comunicação
A comunicação efetiva entre os profissionais de saúde envolvidos no tratamento de um paciente é essencial para garantir que as informações críticas sejam compartilhadas e compreendidas, resultando em um atendimento mais integrado e eficaz.
5. Educação e Treinamento
Investir na capacitação contínua dos profissionais de saúde é um aspecto fundamental da Governança Clínica, pois garante que todos estejam atualizados com as melhores práticas e avanços da área.
6. Experiência do Paciente
Sabemos que a Governança Clínica coloca um forte foco na experiência do paciente e, por isso, é crucial que os pacientes sejam tratados com respeito, dignidade e empatia, além de receberem a atenção necessária para suas necessidades específicas.
Qual é a importância da Governança Clínica?
A importância da Governança Clínica vai além do ambiente médico, pois ela não apenas assegura a qualidade dos cuidados de saúde e a segurança do paciente, mas também pode resultar em benefícios adicionais.
Estes incluem a redução de custos, o aprimoramento da eficiência e eficácia dos cuidados de saúde e, não menos importante, a melhoria da experiência do paciente.
Para alcançar esses objetivos, a Governança Clínica emprega diversas ferramentas e técnicas, tais como auditorias clínicas, avaliação de riscos, monitoramento de indicadores de qualidade e o uso de evidências científicas na tomada de decisão clínica.
Como aplicar a Governança Clínica?
A aplicação eficaz da Governança Clínica requer um conjunto de etapas bem definidas e a utilização de ferramentas específicas. Abaixo, destacamos as principais etapas e ferramentas essenciais para uma implementação bem-sucedida.
1. Identificação de Objetivos e Prioridades
O ponto de partida crucial é identificar os objetivos e prioridades da organização de saúde, que pode abranger diferentes metas.
Por exemplo, a redução de erros médicos, o aprimoramento da eficiência e eficácia dos cuidados de saúde, a melhoria da experiência do paciente e outras áreas de foco relevantes.
2. Utilização de Ferramentas e Técnicas Específicas
Em seguida, para atingir os objetivos, é fundamental recorrer a ferramentas e técnicas específicas.
Essas ferramentas podem incluir a realização de auditorias clínicas para avaliar a qualidade dos cuidados, e o uso da tecnologia de um sistema médico para, por exemplo, reduzir erros e otimizar a segurança.
3. Fomento da Comunicação e Colaboração
Para envolver todos os profissionais de saúde, desde médicos e enfermeiros até administradores e gestores, é necessário promover uma comunicação efetiva entre esses profissionais.
Essa abordagem fortalece a eficácia e a eficiência dos cuidados de saúde, garantindo que todas as partes estejam alinhadas a qualidade.
Um sistema também ajuda neste ponto, pois facilita a comunicação entre profissionais e colabora com o oferecimento de um serviço de maior qualidade aos pacientes.
4. Capacitação dos Profissionais de Saúde
A capacitação contínua dos profissionais de saúde que participam diretamente no cuidado do paciente desempenha um papel vital na Governança Clínica.
Por isso, investir em treinamentos e desenvolvimento profissional garante que os profissionais estejam atualizados e preparados para aplicar as melhores práticas clínicas.
5. Avaliação Contínua de Processos e Resultados
A Governança Clínica é um processo em constante evolução, abrangendo avaliação, planejamento, implementação e monitoramento das práticas clínicas.
Portanto, é essencial realizar avaliações regulares dos processos e resultados para identificar áreas de melhoria, assegurar a eficácia e eficiência contínuas dos cuidados de saúde.
Por tudo isso, a aplicação bem-sucedida da Governança Clínica requer uma abordagem estruturada que começa com a identificação de objetivos e prioridades, utilizando ferramentas específicas para atingir esses objetivos.
Essa abordagem contribui para um sistema de saúde mais eficaz, seguro e centrado no paciente.
A importância da tecnologia para a Governança Clínica
A tecnologia possui um papel fundamental para assegurar a entrega eficaz e segura de cuidados de saúde de alta qualidade.
Afinal, essa abordagem abrange uma série de elementos que visam gerenciar a qualidade, segurança e eficiência dos serviços de saúde.
Como no âmbito da governança clínica são estabelecidas políticas e diretrizes que orientam a prática clínica, é necessário implementar protocolos que garantem a conformidade com padrões regulatórios e éticos.
Assim, um sistema médico eficaz realiza o monitoramento constante do desempenho, colabora com a coleta e análise de dados relacionados ao desempenho clínico, e abrange indicadores de qualidade, segurança e eficiência.
Essa análise detalhada permite a identificação de áreas de melhoria, contribuindo para uma constante otimização dos processos e práticas clínicas.
Além disso, como a governança clínica também está vinculada à gestão de riscos, é necessário implementar medidas preventivas e corretivas para minimizar eventuais problemas que possam surgir.
Em seguida, com um sistema, conquista-se uma maior transparência nas comunicações. Essa transparência é importante tanto internamente entre os profissionais de saúde quanto externamente com os pacientes, pois promove a confiança e a satisfação dos envolvidos.
Em resumo, a atuação de um sistema médico na governança clínica é multidimensional, abrangendo desde a formulação de políticas até a análise de dados de desempenho.
Tudo isso sempre visando garantir a prestação de cuidados de saúde seguros, eficazes e de alta qualidade.
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