As metas internacionais de segurança do paciente são práticas fundamentais para eliminar ou reduzir os riscos clínicos.
A segurança do paciente é uma preocupação global no campo da saúde e, para garantir a prestação de cuidados de saúde de alta qualidade em todo o mundo, foram estabelecidas seis metas internacionais de segurança do paciente.
Estas metas representam um conjunto de diretrizes e padrões que os sistemas de saúde e profissionais médicos em todo o mundo devem seguir para minimizar os riscos e garantir a segurança dos pacientes durante todo o processo de atendimento médico.
Neste texto, explicaremos o que são e quais são essas seis metas, destacando sua importância na melhoria da qualidade dos cuidados de saúde em escala global.
Acompanhe!
O que são as metas internacionais de segurança do paciente?
As metas internacionais de segurança do paciente representam um esforço conjunto da Joint Commission International (JCI) em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Elas foram estabelecidas para criar diretrizes cujo objetivo é entregar ambientes seguros nos cuidados de saúde.
Assim, é possível abordar preocupações cruciais relacionadas à segurança do paciente, com o intuito de reduzir o risco associado a cuidados de saúde inadequados e fomentar melhorias específicas nas áreas mais problemáticas do atendimento médico.
São seis as metas internacionais de segurança do paciente, cada uma com objetivos e estratégias bem definidos:
- Identificação correta do paciente;
- Comunicação efetiva;
- Melhorar a segurança dos medicamentos;
- Cirurgia segura;
- Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados em saúde;
- Prevenir complicações decorrentes de quedas.
Todas essas metas tem seus próprios critérios e estratégias específicas para implementação, visando à melhoria contínua da segurança do paciente.
Nesse sentido, a adoção delas desempenha um papel fundamental na garantia de cuidados seguros e na redução de falhas, contribuindo assim para um atendimento médico mais confiável e eficaz.
Por tudo isso, as metas internacionais de segurança do paciente são um marco essencial na busca pela excelência na assistência à saúde em escala global.
Quais são as 6 metas internacionais de segurança do paciente?
As metas internacionais de segurança do paciente são fundamentais para reduzir erros médicos e mitigar as consequências adversas de cuidados inseguros.
Desse modo, os profissionais de saúde devem adotar essas metas como parte integrante de sua prática diária, contribuindo para a melhoria contínua da qualidade dos cuidados médicos.
Confira agora quais são elas e seus benefícios:
1. Identificação correta do paciente
Essa meta enfatiza que a identificação precisa do paciente é o alicerce da segurança em cuidados médicos.
Afinal, quando um paciente é admitido em um ambiente de saúde, é essencial garantir que ele seja reconhecido de forma única e inequívoca, utilizando informações como nome completo e data de nascimento.
A razão para isso é evitar confusões e erros que poderiam ocorrer se houvesse ambiguidade na identificação. Erros nessa etapa podem levar a procedimentos incorretos, administração de medicamentos inadequados e resultados adversos para o paciente.
Um prontuário eletrônico é um grande aliado desta meta. Por meio dele, é possível centralizar os dados dos pacientes e ter acesso ao histórico completo deles de forma simples e prática.
Assim, evitam-se erros de identificação e gera-se mais praticidade na rotina médica.
2. Comunicação efetiva
A comunicação clara e compreensível é a espinha dorsal de uma assistência médica segura. Assim, profissionais de saúde precisam transmitir informações de forma clara e acessível aos pacientes e suas famílias.
Da mesma forma, os pacientes devem poder expressar suas preocupações, compreender os planos de tratamento e estar cientes dos riscos e benefícios envolvidos em suas opções de cuidados.
Uma comunicação eficaz ajuda a evitar mal-entendidos, promove a adesão ao tratamento e permite que todos os envolvidos estejam na mesma página.
3. Melhorar a segurança dos medicamentos
Essa meta tem como objetivo primordial evitar erros na administração de medicamentos, um ponto crítico na assistência médica.
Para atingi-la, verificar cuidadosamente a dosagem correta, a via de administração e o horário de administração dos medicamentos é fundamental.
A utilização de protocolos rigorosos e sistemas de verificação dupla é uma prática comum para garantir que os medicamentos sejam administrados de maneira segura, minimizando assim os riscos de eventos adversos relacionados a medicamentos.
A prescrição eletrônica e a tecnologia são grandes aliadas desta meta, pois, com elas, é possível eliminar erros de legibilidade e verificar alergias ou interações medicamentosas.
4. Cirurgia segura
A segurança cirúrgica é crucial para prevenir erros graves durante procedimentos cirúrgicos.
Esta meta exige que a equipe cirúrgica confirme de maneira precisa e inequívoca que o paciente certo está passando pelo procedimento certo, no local correto.
Para isso, adota-se as listas de verificação pré-operatórias, que incluem a verificação da identidade do paciente, a natureza do procedimento e o local da cirurgia.
Essas medidas são cruciais para evitar trocas, e garantir a condução dos procedimentos com máxima segurança.
5. Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados em saúde
As infecções hospitalares representam um desafio significativo para a segurança do paciente.
A contaminação pode ocorrer de várias maneiras em ambientes de saúde, e é por isso que medidas rigorosas de higiene, esterilização e precauções são essenciais.
Isso inclui a adoção de técnicas adequadas de lavagem das mãos, o uso de equipamentos de proteção individual, a manutenção da limpeza de superfícies e a identificação precoce de pacientes com infecções.
A tecnologia também colabora com esta meta. Com a telemedicina e suas vertentes, os profissionais conseguem avaliar melhor a necessidade de um atendimento presencial.
No telemonitoramento, por exemplo, é possível acompanhar o paciente mesmo ele estando em casa, e evitar contaminações que podem ocorrer nos hospitais, especialmente em situações de uma pandemia como a do COVID-19.
6. Prevenir complicações decorrentes de quedas
A prevenção de quedas é fundamental, especialmente em ambientes hospitalares, onde os pacientes podem estar mais suscetíveis a esse tipo de acidente.
Isso requer a implementação de estratégias específicas, como a avaliação do risco de queda para cada paciente, o uso de dispositivos de segurança, como grades laterais nas camas, e a orientação aos pacientes para que evitem situações de risco.
As quedas podem resultar em lesões graves, prolongando a recuperação do paciente e aumentando os custos de tratamento.
Em suma, as metas de segurança do paciente são diretrizes fundamentais que visam garantir a prestação de cuidados com a saúde com a máxima segurança, minimizando riscos e prevenindo erros que possam causar danos aos pacientes.
A aplicação dessas metas é essencial para proporcionar um ambiente de cuidados médicos confiável e de alta qualidade.
Para isso, contar com a tecnologia, e recursos como prontuário eletrônico, prescrição eletrônica, telemedicina e outros, é uma excelente escolha para sua clínica ou consultório.
Assim, você leva ao seu paciente uma ótima experiência, focada em oferecer recursos modernos, práticos, e bem mais seguros!
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