Risco de doenças do coração atinge maioria dos brasileiros

Richard Riviere
4 de outubro de 2025
Seta apontando para baixo.
risco de doença do coração atinge brasileiros

Obesidade cresce no Brasil e aumenta casos de doenças do coração, preocupando especialistas. Saiba mais!

Um levantamento nacional revelou um dado preocupante: 59% da população adulta brasileira vive com sobrepeso ou obesidade, mas apenas 16% receberam diagnóstico médico formal. 

Nesse sentido, a discrepância entre a realidade e a percepção do problema expõe um cenário alarmante para a saúde do coração.

Os dados são da pesquisa “Meu Peso, Minha Jornada”, conduzida pelo Instituto Datafolha a pedido da farmacêutica Novo Nordisk. A divulgação aconteceu no fim de setembro de 2025.

Aumento da circunferência abdominal interfere nos riscos

Um dos focos do estudo foi a medida da circunferência abdominal, considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um marcador relevante do risco cardiometabólico. 

E os números chamam atenção: 62% das mulheres apresentaram circunferência abdominal acima de 88 cm, enquanto 33% dos homens ultrapassaram os 102 cm

Ambos os índices estão associados ao risco elevado de doenças cardiovasculares.

Segundo especialistas, esse acúmulo de gordura abdominal está ligado à liberação de substâncias inflamatórias que aumentam as chances de hipertensão, colesterol alto, resistência à insulina e, consequentemente, infarto e AVC.

Falta de diagnóstico preocupa especialistas

Porém, apesar do crescimento da obesidade no país, poucos brasileiros reconhecem o risco que enfrentam. Entre os entrevistados que já convivem com hipertensão arterial ou colesterol alto, apenas 25% se percebem em situação de perigo para o coração.

Para a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a falta de diagnóstico precoce dificulta a prevenção. Por isso, identificar sintomas como dor no peito, falta de ar, fadiga e tontura é essencial para buscar tratamento rápido e evitar complicações graves.

Várias doenças cardiovasculares relacionam-se ao excesso de peso

A obesidade está diretamente ligada a diversas condições que comprometem o sistema cardiovascular, como:

  • Infarto do miocárdio: dor no peito persistente, formigamento no braço e queimação estão entre os principais sinais.
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC): pode causar dificuldade para falar, fraqueza em um lado do corpo e tontura repentina.
  • Cardiomiopatia: inflamação e enfraquecimento do músculo cardíaco, que em casos graves pode levar à necessidade de transplante.

Essas doenças estão entre as principais causas de morte no Brasil, e especialistas reforçam que mudanças no estilo de vida são fundamentais para reduzir os riscos.

Mas segundo o Atlas Mundial da Obesidade 2025, cerca de um terço da população brasileira já convive com a condição. 

Desse modo, para a vice-presidente da Área Médica da Novo Nordisk no Brasil, Priscilla Mattar, o manejo da obesidade é essencial para reduzir mortes por doenças cardíacas, hipertensão e diabetes.

Conscientização e prevenção são os caminhos

Ainda que o cenário seja preocupante, médicos reforçam que medidas simples, como alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e acompanhamento médico podem transformar a realidade da saúde cardiovascular no país.

Segundo o cardiologista José Rocha Faria Neto, da Sociedade Brasileira de Cardiologia:

“É preciso quebrar o estigma e falar abertamente sobre peso e obesidade. Só assim será possível ampliar o diagnóstico precoce e reduzir o impacto das doenças do coração na população”.

Saiba mais em: Metrópoles.

Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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