Cientistas conseguem reverter Parkinson em camundongos

Richard Riviere
19 de julho de 2025
Seta apontando para baixo.
cientistas revertem parkinson em camundongos

Cientistas conseguem reverter Parkinson em camundongos e seres humanos podem ser os próximos. Saiba mais! 

A descoberta de uma proteína defeituosa abriu o caminho para novas terapias contra a doença de Parkinson. Em uma pesquisa divulgada pela Science Daily, uma busca de mais de uma década revelou que uma proteína mal conformada impulsiona o Parkinson. 

Pesquisadores da Universidade de Sydney identificaram uma nova proteína cerebral envolvida na causa da doença. Assim, reequilibrado a química em camundongos, foi possível eliminar os sintomas semelhantes ao tremor. 

A doença de Parkinson é a segunda condição neurológica mais comum após a demência. Segundo a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, aproximadamente 200 mil indivíduos sofrem com o problema no Brasil. 

Como aconteceu o tratamento do Parkinson em camundongos?

A equipe de pesquisa, liderada pela professora Kay Double, do Brain and Mind Centre, detectou, em 2017, a presença de uma forma anormal da proteína SOD1. Em condições normais, essa proteína oferece proteção ao cérebro. 

Porém, em indivíduos com Parkinson, ela sofre uma falha estrutural e passa a se agregar, danificando os neurônios. 

Atualmente, no estudo mais recente, os pesquisadores utilizaram um suplemento especial de cobre para modular essa proteína defeituosa em camundongos. O resultado foi uma melhora da função motora. Segundo a professora:

“Os resultados superaram nossas expectativas e sugerem que, após novos estudos, essa abordagem terapêutica pode retardar a progressão do Parkinson em humanos.”

A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico degenerativo que se caracteriza pela morte de neurônios produtores de dopamina no cérebro. Assim, entre seus sintomas principais estão:

  • Tremores
  • Rigidez muscular
  • Lentidão de movimentos
  • Alterações na coordenação

Atualmente, não há cura para a doença e os tratamentos disponíveis possuem benefícios limitados. 

Agora, é preciso determinar a melhor forma de modular a proteína defeituosa SOD1 em humanos. Se os resultados derem certo, a pesquisa pode representar o início de uma nova linha de tratamento para desacelerar a progressão do Parkinson. 

Dessa forma, a inovação irá impactar milhares de pacientes, podendo beneficiá-los com mais saúde e qualidade de vida. 

Saiba mais em: Science Daily

Richard Riviere

Especialista em Saúde Digital, CEO e Co-Fundador da Versatilis System, o sistema de gestão DEFINITIVO das clínicas do Brasil.

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