O código CID L94.1 refere-se à esclerodermia linear, uma forma específica de esclerodermia que se caracteriza pelo surgimento de lesões cutâneas lineares ou fasciocutâneas, frequentemente presentes em crianças ou adultos jovens. Trata-se de uma doença autoimune, na qual há produção excessiva de colágeno, levando ao endurecimento, espessamento e fibrose da pele e, ocasionalmente, dos tecidos subjacentes, músculos ou ossos. As causas ainda não completamente esclarecidas, mas envolvem fatores genéticos, ambientais e disfunções imunológicas. Os sintomas incluem marcas ou faixas de pele espessada, que podem causar desconforto, limitar movimentos ou afetar a aparência estética, dependendo da localização e extensão. O diagnóstico é feito por exame clínico, complementado por biópsia de pele e exames de imagem, se necessário. O tratamento geralmente envolve corticosteroides tópicos ou imunossupressores para controlar a inflamação e a progressão. A fisioterapia ajuda na manutenção da mobilidade, enquanto o acompanhamento médico regular é fundamental para prevenir complicações. A prevenção específica é limitada, porém, o monitoramento precoce e o tratamento adequado podem melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente.